• Capítulo 28: Grandes Responsabilidades
= Queens, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 05 de Setembro de 2012 =
Agora já de noite, novamente no Queens, mais especificamente na frente de um dos pequenos e humildes prédios avermelhados situados naquele bairro, vemos Peter chegando de volta a sua moradia e dando de cara com várias viaturas policiais ali ao redor, assim como várias pessoas observando ali, aparentemente assustadas. Peter ficou curioso a respeito do que havia acontecido, e então se aproximou de um rapaz de olhos azuis e cabelos castanhos, que vestia uma camisa regata cinza, com a palavra"Wallrider" bordada em preto no tórax; um shorts cinza e sandálias. Querendo saber a respeito de tudo ali, Peter perguntou, sem delongas:
- Peter: Moço, o que que houve?
Em resposta a Peter, o rapaz disse:
- Rapaz: Parece que um cara que morava no Apartamento Nº17 foi morto quando um bandido roubou o carro dele enquanto ele chegava...
Adquirindo uma palidez tão branca quanto a neve, Peter então correu na direção das viaturas, onde estavam impedindo as pessoas de passar. Ao chegar lá, ele viu o que não queria ver. O homem que morava no Apartamento N°17 e estava morto naquele chão seria ninguém menos que seu Tio Ben. Começando a chorar imediatamente, Peter então gritou:
- Peter: NÃOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Após o grito de Peter, os policiais o arrastaram daquela cena, o colocando na calçada. Ao lado dessa mesma calçada, havia uma ambulância, onde Peter viu sua Tia May sendo acalmada pelos médicos, enquanto chorava pela perda do marido. Se aproximando de sua Tia, e ainda chorando, Peter disse, soluçando em meio ao choro, enquanto a abraçava:
- Peter: Tia May... Isso está realmente acontecendo?! Por favor, me diz que isso não é real!
- Tia May: Quem me dera, querido. Mas é a vontade de Deus, não podemos fazer nada. Pelo menos seu Tio estará em paz, não importa aonde estiver... 'Disse, ainda chorando, enquanto abraçava Peter'
Se sentindo culpado pela morte do Tio, Peter disse a sua Tia, enquanto continuava a chorar:
- Peter: É minha culpa, Tia May. Eu e o Tio Ben nos desentendemos hoje, um pouco mais cedo, na escola. Eu gritei pra ele sumir da minha vida e agora ele se foi! Ele se foi pra sempre!
Confortando Peter, a Tia May disse, seguido de um beijo na cabeça de Peter:
- Tia May: Não, querido, não se culpe por isso. Foi a vontade de Deus, nada mais.
E assim ambos continuaram abraçados ali, chorando e lamentando a morte do tão querido Ben Parker. A dor que a Tia May sentia era grande, mas não se comparava a dor e culpa que Peter estava sentindo. Ele realmente estava se sentindo extremamente culpado pelo o que aconteceu com seu tio. Ele achava que foram as suas palavras de praguejamento contra ele que lhe trouxeram esse triste fim. E acima de tudo, ele estava totalmente arrependido de não ter conseguido fazer as pazes com seu tio.
= Cemitério Woodlawn, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 06 de Setembro de 2012 =
No dia seguinte, no Cemitério Woodlawn, entre as 9:00 da manhã, encontramos o Tio Ben sendo enterrado, dentro de um caixão bem simplesinho de madeira, que era o que a Tia May podia pagar. No enterro de Ben Parker haviam pouquíssimas pessoa. Obviamente, teríamos a Tia May e Peter, além de alguns conhecidos deles. Entre esses conhecidos estavam ali: Gwen Stacy com seus pais e Harry Osborn. Os pais de Peter não compareceram ao enterro pelo simples fato deles já terem morrido há dez anos atrás, e por isso que Peter vivia com seus tios. Todos naquele enterro estavam completamente vestidos de preto. Os homens utilizavam um terno preto, calças pretas e sapatos pretos. Já as mulheres utilizavam um vestido social também todo preto, e tamancos da mesma cor. Carregando um buquê de flores e se aproximando da cova feita para o enterro de seu amado, a Tia May disse:
- Tia May: Obrigada, Ben. Todos nós somos gratos pelos momentos bons, pelos momentos ruins, mas acima de tudo, por você ter existido em nossas vidas. Eu espero que aonde você esteja, você receba a paz que tanto merece.
Em seguida, ela jogou o buquê na cova onde estava o caixão de seu marido estava. O buquê ficaria sobre aquele caixão para sempre, vivo ou podre. Mas isso não importava. Os sentimentos que a Tia May depositou naquele buquê, vão durar para sempre. Após a Tia May se despedir de seu amado marido, Peter foi lá em seguida, se ajoelhando perto da cova, olhando para aquele caixão lá no fundo da terra, e lhe dizendo num tom bem baixo:
- Peter: Tio Ben, primeiramente, me perdoe pelo que eu disse. Eu estava com raiva e foi tudo por impulso. Eu sei que não adianta nada eu pedir desculpas agora que o senhor se foi, mas eu sinto que é a minha obrigação fazer isso. E... eu também decidi uma coisa. Olha, eu não vou mentir pro senhor, mas inicialmente eu estava pensando em faturar um dinheiro com esses dons que acabei de descobrir. Mas agora, lembrando do que você me disse ontem mais cedo, eu vi que isso era errado. Então decidi que vou usar meus poderes para ajudar as pessoas que precisam de ajuda, Tio Ben. Agora, esse é meu adeus, para o senhor. Espero que esteja feliz, aonde estiver. E não se preocupe, vou fazer o que você disse. Porque agora eu entendo que com grandes poderes, vem grandes responsabilidades!
Em seguida, Peter se levantou, limpando a terra dos joelhos e se afastando da cova junto com sua Tia. Após isso, os coveiros que já estava ali de prontidão, começaram a jogar a terra sobre o caixão. O enterro agora estava tendo o seu fim.
= Queens, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 06 de Setembro de 2012 =
Um tempo depois do velório do Tio Ben, entre as 15:00 da tarde, novamente no quarto de Peter, encontramos o mesmo preparando- se para sair como um vigilante, já que havia prometido para o seu Tio Ben, que iria ajudar as pessoas e combater o crime. Peter estava sentado em cima da cama, sem camisa, vestindo uma calça jeans azul e um par de tênis de cor avermelhada. Vendo agora, era notável a mudança no físico de Peter após a picada da aranha. Agora, ele teria um porte mais atlético com músculos e até um abdômen definido. Também em cima da cama, haviam duas grandes maletas de metal. As duas eram pratas e estavam trancas com cadeados. Aquelas maletas pertenceram aos pais de Peter: Richard Parker e Mary Parker, antes deles falecerem. Quando era pequeno, Peter já havia visto seus pais abrindo aquelas maletas, e então ele já sabia quais eram as combinações dos cadeados. No passado, ele também tinha avistado em uma delas, uma grande quantidade de tecnologia, e na outra, uma boa parte de produtos químicos de laboratório. O plano de Peter com aquelas maletas era simples e inteligente. Ele havia pegado aquelas maletas de debaixo da cama dos seus tios, e queria usar parte daqueles itens que se encontravam no interior delas para criar um par de braceletes que pudessem simular um fluído que em contato com o ar, se tornasse firme, sólido e forte. Ele teve essa ideia obsessiva por causa da aranha que o picou, e assim, ele pensou em criar para si mesmo uma espécie de "teia artificial". Um bom tempo depois, já havia se passado horas e horas, e até já estava de noite, e enfim Peter havia acabado seu "projeto de ciências", já estando com ambos os braceletes em cada pulso. Os braceletes criados por Peter eram feitos de couro, cada um tinha um disco prateado na parte exterior, e na parte interior havia um disco um pouco menor e azulado, que teria sobre si mais um disco um pouco menor, só que de cor vermelha. E atrás desses discos, havia um pequeno objeto azul e retangular. Aquilo seria uma espécie de cartucho que armazenava o fluído criado por Peter, e haviam outros dele nos bolsos da calça dele. Também em cada bracelete, haviam um pequeno fio amarelado conectado aos discos e que iam até a palma de cada mão de Peter. No final desses fios, haviam dois botões minúsculos de cor acinzentada. Esses fios com botões pequenos na verdade seriam "gatilhos" para Peter disparar o seu fluído de teia, bastando pressionar com força o dedo médio e o dedo anelar de cada mão. Já tendo terminado seus lançadores de teia, Peter então pegou uma grande caixa de madeira que estava escondida debaixo da sua cama, e a abriu, revelando a parte final do traje improvisado que ele havia feito. Se tratava de uma blusa vermelha que do tórax para baixo tinha a coloração azul, como ela também tinha um capuz vermelho nela; Luvas de inverno em cada mão na cor preta, com os lançadores de teia sobre elas; E por fim, uma máscara toda vermelha, com um óculo pretos de natação costurado na parte dos olhos da máscara, e que tinha as lentes alaranjadas. Agora já estando devidamente trajado e pronto pra começar o que prometeu a seu Tio Ben, Peter rapidamente abriu a janela de seu quarto naquele apartamento, enquanto falava consigo mesmo:
- Peter: Aqui vou eu, Tio Ben. Nem acredito que isso está acontecendo. Tipo, agora eu vou tentar ser uma espécie de herói, que nem aqueles caras, os Vingadores. Ei, espera. Se eu vou realmente fazer isso, eu preciso de um nome de herói... E eu acho que sei qual é o nome perfeito para mim! É, isso mesmo. Eu vou ser o espetacular... Homem - Aranha!!! Uhuuu!!!
Seguido de suas palavras, Peter pulou da janela do seu quarto. Em seguida, ele pressiona o gatilho de seu lançador da mão direita, disparando um fio de teia que gruda instantaneamente num dos postes ali. Peter então foi seguindo assim, disparando as teias e se balançando pela cidade de Nova York. Aquela sensação era ótima pra ele. Aquela adrenalina e aquele vento, faziam ele se sentir livre de todo o peso que foi jogado em suas costas. E assim ele continuou balançado por Nova York, nas teias que grudavam nos postes, edifícios, etc...
= Brooklyn, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 06 de Setembro de 2012 =
Um tempo depois, agora no Brooklyn, enquanto Peter ainda se balançava por Nova York, ele começaria a ouvir um grito ensurdecedor de uma mulher, que pelo jeito, estava com um imenso desespero. Começando a se balançar na direção do grito, Peter dizia a si mesmo:
- Peter / Homem - Aranha: Caramba, que grito é esse?! Acho melhor eu ir ver o que tá rolando!
Peter então chega ao local da origem do grito que ele estava escutando, e esse lugar se trataria de um beco sujo e quase totalmente escuro, com apenas um poste servindo como iluminação. Logo, Peter pulou de sua teia para a parede, sorrateiramente caminhando nela, e observando dois homens de jaqueta de couro cercando e intimidando uma moça de cabelos cacheados e castanhos na parede daquele beco. Um dos homens dizia a moça, a assediando:
- Homem#1: Qual é gatinha, vamos lá, se abre pra gente! Se é que você me entende...
O outro homem, entrando na "brincadeira" do amigo, também disse:
- Homem#2: É, gatinha, se abre com a gente. Que nem uma flor... Hehehe!
Chorando e claramente morrendo de medo, a moça começou a gritar:
- Moça: Por favor, me deixem em paz! Socorro! Socorro!!!!!
Tirando as esperanças de que alguém pudesse ouvi - lá, um dos homens disse:
- Homem#1: Ah, qual é, gatinha. Não banca a difícil. Acha mesmo que alguém vai te escutar?
Respondendo para aquele homem, Peter disse enquanto pulava da parede e caía atrás daqueles dois homens:
- Peter / Homem - Aranha: Olha, cara, sinto muito em te dizer isso mas eu escutei ela, sim.
Levando um susto com a aparição repentina de Peter ali, os homens se viraram para ele rapidamente. Um sacou uma faca, e o outro um revólver. Debochando dos dois, Peter falou:
- Peter / Homem - Aranha: Caramba! Uma faca e um revólver! Meu deus, eu estou completamente ferrado! Droga, eu devia ter trazido minhas meias da sorte...
Questionando a identidade de Peter, um dos bandidos disse, gaguejando:
- Homem#2: Quem diabos é você, cara?!
- Peter / Homem - Aranha: Ah, qual é! Vocês não entenderam o conceito da máscara?! É óbvio que eu sou alguém que não pode contar quem é. Caramba, a imbecilidade de vocês faz eu lembrar de alguns dos trogloditas da minha escola... 'Respondeu'
Não entendendo nada do que Peter dizia, o outro bandido disse, mirando em Peter com o revólver:
- Homem#1: Olha, não sei quem é você, mas é melhor vazar daqui se não quiser levar chumbo!
Se afastando um pouco dos dois homens, Peter foi dizendo:
- Peter / Homem - Aranha: Ok, ok. Você tem razão. Eu vou levar chumbo, por que eu estou totalmente vulnerável e também... Desarmado!
E então em um rápido movimento, Peter surpreende o bandido que estava com o revólver, disparando teia nos olhos dele, o deixando sem visão, e o nocauteando com um forte soco em seu rosto. Em seguida, Peter deu uma forte rasteira no outro homem, desferindo em seguida um poderoso chute que o lança contra a parede e também o nocauteia. Após isso, Peter dirigiu - se a moça, dizendo:
- Peter / Homem - Aranha: Está tudo bem agora, dona. Vá para casa. Eu cuido desses caras.
A moça, tremendo de medo por causa daquela situação, não pensou duas vezes e saiu correndo dali. Enquanto isso, Peter dispara várias teias nos bandidos, prendendo cada um em um tipo de casulo, para evitar a fuga deles quando acordassem:
- Peter / Homem - Aranha: Bom, galera, acho que não vai demorar para a polícia fazer uma ronda por aqui e encontrar vocês. Principalmente por estarem com facas e revólveres, e claro, o mais engraçado: Cobertos de teia! Mas enfim, eu vou indo nessa, minha Tia vai pirar se descobrir que eu não estou no meu quarto. Por hoje basta pra mim, então... Fui!
E seguido de suas palavras, Peter novamente lança sua teia, que gruda em um dos prédios dali, e então ele vai se balançando, edifício por edifício, até voltar para sua casa, antes que a Tia May perceba que ele não está mais em seu quarto.
• CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
Agora já de noite, novamente no Queens, mais especificamente na frente de um dos pequenos e humildes prédios avermelhados situados naquele bairro, vemos Peter chegando de volta a sua moradia e dando de cara com várias viaturas policiais ali ao redor, assim como várias pessoas observando ali, aparentemente assustadas. Peter ficou curioso a respeito do que havia acontecido, e então se aproximou de um rapaz de olhos azuis e cabelos castanhos, que vestia uma camisa regata cinza, com a palavra"Wallrider" bordada em preto no tórax; um shorts cinza e sandálias. Querendo saber a respeito de tudo ali, Peter perguntou, sem delongas:
- Peter: Moço, o que que houve?
Em resposta a Peter, o rapaz disse:
- Rapaz: Parece que um cara que morava no Apartamento Nº17 foi morto quando um bandido roubou o carro dele enquanto ele chegava...
Adquirindo uma palidez tão branca quanto a neve, Peter então correu na direção das viaturas, onde estavam impedindo as pessoas de passar. Ao chegar lá, ele viu o que não queria ver. O homem que morava no Apartamento N°17 e estava morto naquele chão seria ninguém menos que seu Tio Ben. Começando a chorar imediatamente, Peter então gritou:
- Peter: NÃOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Após o grito de Peter, os policiais o arrastaram daquela cena, o colocando na calçada. Ao lado dessa mesma calçada, havia uma ambulância, onde Peter viu sua Tia May sendo acalmada pelos médicos, enquanto chorava pela perda do marido. Se aproximando de sua Tia, e ainda chorando, Peter disse, soluçando em meio ao choro, enquanto a abraçava:
- Peter: Tia May... Isso está realmente acontecendo?! Por favor, me diz que isso não é real!
- Tia May: Quem me dera, querido. Mas é a vontade de Deus, não podemos fazer nada. Pelo menos seu Tio estará em paz, não importa aonde estiver... 'Disse, ainda chorando, enquanto abraçava Peter'
Se sentindo culpado pela morte do Tio, Peter disse a sua Tia, enquanto continuava a chorar:
- Peter: É minha culpa, Tia May. Eu e o Tio Ben nos desentendemos hoje, um pouco mais cedo, na escola. Eu gritei pra ele sumir da minha vida e agora ele se foi! Ele se foi pra sempre!
Confortando Peter, a Tia May disse, seguido de um beijo na cabeça de Peter:
- Tia May: Não, querido, não se culpe por isso. Foi a vontade de Deus, nada mais.
E assim ambos continuaram abraçados ali, chorando e lamentando a morte do tão querido Ben Parker. A dor que a Tia May sentia era grande, mas não se comparava a dor e culpa que Peter estava sentindo. Ele realmente estava se sentindo extremamente culpado pelo o que aconteceu com seu tio. Ele achava que foram as suas palavras de praguejamento contra ele que lhe trouxeram esse triste fim. E acima de tudo, ele estava totalmente arrependido de não ter conseguido fazer as pazes com seu tio.
= Cemitério Woodlawn, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 06 de Setembro de 2012 =
No dia seguinte, no Cemitério Woodlawn, entre as 9:00 da manhã, encontramos o Tio Ben sendo enterrado, dentro de um caixão bem simplesinho de madeira, que era o que a Tia May podia pagar. No enterro de Ben Parker haviam pouquíssimas pessoa. Obviamente, teríamos a Tia May e Peter, além de alguns conhecidos deles. Entre esses conhecidos estavam ali: Gwen Stacy com seus pais e Harry Osborn. Os pais de Peter não compareceram ao enterro pelo simples fato deles já terem morrido há dez anos atrás, e por isso que Peter vivia com seus tios. Todos naquele enterro estavam completamente vestidos de preto. Os homens utilizavam um terno preto, calças pretas e sapatos pretos. Já as mulheres utilizavam um vestido social também todo preto, e tamancos da mesma cor. Carregando um buquê de flores e se aproximando da cova feita para o enterro de seu amado, a Tia May disse:
- Tia May: Obrigada, Ben. Todos nós somos gratos pelos momentos bons, pelos momentos ruins, mas acima de tudo, por você ter existido em nossas vidas. Eu espero que aonde você esteja, você receba a paz que tanto merece.
Em seguida, ela jogou o buquê na cova onde estava o caixão de seu marido estava. O buquê ficaria sobre aquele caixão para sempre, vivo ou podre. Mas isso não importava. Os sentimentos que a Tia May depositou naquele buquê, vão durar para sempre. Após a Tia May se despedir de seu amado marido, Peter foi lá em seguida, se ajoelhando perto da cova, olhando para aquele caixão lá no fundo da terra, e lhe dizendo num tom bem baixo:
- Peter: Tio Ben, primeiramente, me perdoe pelo que eu disse. Eu estava com raiva e foi tudo por impulso. Eu sei que não adianta nada eu pedir desculpas agora que o senhor se foi, mas eu sinto que é a minha obrigação fazer isso. E... eu também decidi uma coisa. Olha, eu não vou mentir pro senhor, mas inicialmente eu estava pensando em faturar um dinheiro com esses dons que acabei de descobrir. Mas agora, lembrando do que você me disse ontem mais cedo, eu vi que isso era errado. Então decidi que vou usar meus poderes para ajudar as pessoas que precisam de ajuda, Tio Ben. Agora, esse é meu adeus, para o senhor. Espero que esteja feliz, aonde estiver. E não se preocupe, vou fazer o que você disse. Porque agora eu entendo que com grandes poderes, vem grandes responsabilidades!
Em seguida, Peter se levantou, limpando a terra dos joelhos e se afastando da cova junto com sua Tia. Após isso, os coveiros que já estava ali de prontidão, começaram a jogar a terra sobre o caixão. O enterro agora estava tendo o seu fim.
= Queens, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 06 de Setembro de 2012 =
Um tempo depois do velório do Tio Ben, entre as 15:00 da tarde, novamente no quarto de Peter, encontramos o mesmo preparando- se para sair como um vigilante, já que havia prometido para o seu Tio Ben, que iria ajudar as pessoas e combater o crime. Peter estava sentado em cima da cama, sem camisa, vestindo uma calça jeans azul e um par de tênis de cor avermelhada. Vendo agora, era notável a mudança no físico de Peter após a picada da aranha. Agora, ele teria um porte mais atlético com músculos e até um abdômen definido. Também em cima da cama, haviam duas grandes maletas de metal. As duas eram pratas e estavam trancas com cadeados. Aquelas maletas pertenceram aos pais de Peter: Richard Parker e Mary Parker, antes deles falecerem. Quando era pequeno, Peter já havia visto seus pais abrindo aquelas maletas, e então ele já sabia quais eram as combinações dos cadeados. No passado, ele também tinha avistado em uma delas, uma grande quantidade de tecnologia, e na outra, uma boa parte de produtos químicos de laboratório. O plano de Peter com aquelas maletas era simples e inteligente. Ele havia pegado aquelas maletas de debaixo da cama dos seus tios, e queria usar parte daqueles itens que se encontravam no interior delas para criar um par de braceletes que pudessem simular um fluído que em contato com o ar, se tornasse firme, sólido e forte. Ele teve essa ideia obsessiva por causa da aranha que o picou, e assim, ele pensou em criar para si mesmo uma espécie de "teia artificial". Um bom tempo depois, já havia se passado horas e horas, e até já estava de noite, e enfim Peter havia acabado seu "projeto de ciências", já estando com ambos os braceletes em cada pulso. Os braceletes criados por Peter eram feitos de couro, cada um tinha um disco prateado na parte exterior, e na parte interior havia um disco um pouco menor e azulado, que teria sobre si mais um disco um pouco menor, só que de cor vermelha. E atrás desses discos, havia um pequeno objeto azul e retangular. Aquilo seria uma espécie de cartucho que armazenava o fluído criado por Peter, e haviam outros dele nos bolsos da calça dele. Também em cada bracelete, haviam um pequeno fio amarelado conectado aos discos e que iam até a palma de cada mão de Peter. No final desses fios, haviam dois botões minúsculos de cor acinzentada. Esses fios com botões pequenos na verdade seriam "gatilhos" para Peter disparar o seu fluído de teia, bastando pressionar com força o dedo médio e o dedo anelar de cada mão. Já tendo terminado seus lançadores de teia, Peter então pegou uma grande caixa de madeira que estava escondida debaixo da sua cama, e a abriu, revelando a parte final do traje improvisado que ele havia feito. Se tratava de uma blusa vermelha que do tórax para baixo tinha a coloração azul, como ela também tinha um capuz vermelho nela; Luvas de inverno em cada mão na cor preta, com os lançadores de teia sobre elas; E por fim, uma máscara toda vermelha, com um óculo pretos de natação costurado na parte dos olhos da máscara, e que tinha as lentes alaranjadas. Agora já estando devidamente trajado e pronto pra começar o que prometeu a seu Tio Ben, Peter rapidamente abriu a janela de seu quarto naquele apartamento, enquanto falava consigo mesmo:
- Peter: Aqui vou eu, Tio Ben. Nem acredito que isso está acontecendo. Tipo, agora eu vou tentar ser uma espécie de herói, que nem aqueles caras, os Vingadores. Ei, espera. Se eu vou realmente fazer isso, eu preciso de um nome de herói... E eu acho que sei qual é o nome perfeito para mim! É, isso mesmo. Eu vou ser o espetacular... Homem - Aranha!!! Uhuuu!!!
Seguido de suas palavras, Peter pulou da janela do seu quarto. Em seguida, ele pressiona o gatilho de seu lançador da mão direita, disparando um fio de teia que gruda instantaneamente num dos postes ali. Peter então foi seguindo assim, disparando as teias e se balançando pela cidade de Nova York. Aquela sensação era ótima pra ele. Aquela adrenalina e aquele vento, faziam ele se sentir livre de todo o peso que foi jogado em suas costas. E assim ele continuou balançado por Nova York, nas teias que grudavam nos postes, edifícios, etc...
= Brooklyn, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 06 de Setembro de 2012 =
Um tempo depois, agora no Brooklyn, enquanto Peter ainda se balançava por Nova York, ele começaria a ouvir um grito ensurdecedor de uma mulher, que pelo jeito, estava com um imenso desespero. Começando a se balançar na direção do grito, Peter dizia a si mesmo:
- Peter / Homem - Aranha: Caramba, que grito é esse?! Acho melhor eu ir ver o que tá rolando!
Peter então chega ao local da origem do grito que ele estava escutando, e esse lugar se trataria de um beco sujo e quase totalmente escuro, com apenas um poste servindo como iluminação. Logo, Peter pulou de sua teia para a parede, sorrateiramente caminhando nela, e observando dois homens de jaqueta de couro cercando e intimidando uma moça de cabelos cacheados e castanhos na parede daquele beco. Um dos homens dizia a moça, a assediando:
- Homem#1: Qual é gatinha, vamos lá, se abre pra gente! Se é que você me entende...
O outro homem, entrando na "brincadeira" do amigo, também disse:
- Homem#2: É, gatinha, se abre com a gente. Que nem uma flor... Hehehe!
Chorando e claramente morrendo de medo, a moça começou a gritar:
- Moça: Por favor, me deixem em paz! Socorro! Socorro!!!!!
Tirando as esperanças de que alguém pudesse ouvi - lá, um dos homens disse:
- Homem#1: Ah, qual é, gatinha. Não banca a difícil. Acha mesmo que alguém vai te escutar?
Respondendo para aquele homem, Peter disse enquanto pulava da parede e caía atrás daqueles dois homens:
- Peter / Homem - Aranha: Olha, cara, sinto muito em te dizer isso mas eu escutei ela, sim.
Levando um susto com a aparição repentina de Peter ali, os homens se viraram para ele rapidamente. Um sacou uma faca, e o outro um revólver. Debochando dos dois, Peter falou:
- Peter / Homem - Aranha: Caramba! Uma faca e um revólver! Meu deus, eu estou completamente ferrado! Droga, eu devia ter trazido minhas meias da sorte...
Questionando a identidade de Peter, um dos bandidos disse, gaguejando:
- Homem#2: Quem diabos é você, cara?!
- Peter / Homem - Aranha: Ah, qual é! Vocês não entenderam o conceito da máscara?! É óbvio que eu sou alguém que não pode contar quem é. Caramba, a imbecilidade de vocês faz eu lembrar de alguns dos trogloditas da minha escola... 'Respondeu'
Não entendendo nada do que Peter dizia, o outro bandido disse, mirando em Peter com o revólver:
- Homem#1: Olha, não sei quem é você, mas é melhor vazar daqui se não quiser levar chumbo!
Se afastando um pouco dos dois homens, Peter foi dizendo:
- Peter / Homem - Aranha: Ok, ok. Você tem razão. Eu vou levar chumbo, por que eu estou totalmente vulnerável e também... Desarmado!
E então em um rápido movimento, Peter surpreende o bandido que estava com o revólver, disparando teia nos olhos dele, o deixando sem visão, e o nocauteando com um forte soco em seu rosto. Em seguida, Peter deu uma forte rasteira no outro homem, desferindo em seguida um poderoso chute que o lança contra a parede e também o nocauteia. Após isso, Peter dirigiu - se a moça, dizendo:
- Peter / Homem - Aranha: Está tudo bem agora, dona. Vá para casa. Eu cuido desses caras.
A moça, tremendo de medo por causa daquela situação, não pensou duas vezes e saiu correndo dali. Enquanto isso, Peter dispara várias teias nos bandidos, prendendo cada um em um tipo de casulo, para evitar a fuga deles quando acordassem:
- Peter / Homem - Aranha: Bom, galera, acho que não vai demorar para a polícia fazer uma ronda por aqui e encontrar vocês. Principalmente por estarem com facas e revólveres, e claro, o mais engraçado: Cobertos de teia! Mas enfim, eu vou indo nessa, minha Tia vai pirar se descobrir que eu não estou no meu quarto. Por hoje basta pra mim, então... Fui!
E seguido de suas palavras, Peter novamente lança sua teia, que gruda em um dos prédios dali, e então ele vai se balançando, edifício por edifício, até voltar para sua casa, antes que a Tia May perceba que ele não está mais em seu quarto.
• CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO...