• Capítulo 34: Na Teia da Morte
= Mansão Osborn, Manhattan, Nova York, Estados Unidos. 11 de Setembro de 2012 =
Aos poucos do nascer do Sol, ás 5:30 da manhã no banheiro da Mansão Osborn, vemos Norman Osborn procurando por remédios para dor de cabeça, em armários debaixo da pia de um de seus banheiros. Norman estava sem camisa, descalço e só com uma bermuda preta. Ele havia começado a sentir essas dores de cabeça desde a sua primeira transformação em Duende Verde, e isso seria um efeito colateral da recente mudança genética no corpo dele. Mas Norman irá descobrir agora mesmo que existem outros danos colaterais além dessas dores de cabeças. Não encontrando nenhum remédio para aliviar as constantes agulhadas em sua cabeça, Norman fechou os armários abaixo da pia e ergueu seu rosto, olhando - se no espelho á sua frente. Ele estava suando muito e tremendo bastante, e aparentemente, estava paranoico também, olhando para os lados como se fugisse de algo. Norman estava ouvindo na sua cabeça uma voz, um pequeno sussurro que lhe dizia:
>>> Norman... Norman... Norman... <<<
Ele procurava desesperadamente aquela voz, mas não via ninguém ali. Mas mesmo assim, a voz continuou:
>>> Norman... Norman... Norman... <<<
E então, o desespero de Norman tornou - se um medo inexplicável do desconhecido, aumentando ainda mais sua dor de cabeça e o deixando perturbado. Assim, de forma impulsiva, Norman gritou em voz alta enquanto socava o espelho á sua frente, com seu punho direito:
- Norman: Cala a boca... Cala a boca! Me deixe em paz!!!
Após o soco de Norman, obviamente o espelho havia sido danificando, ficando cheio de rachaduras. Enquanto Norman, de cabeça baixa e com a mão sangrando, dizia a si mesmo:
- Norman: Por favor, seja lá quem você for... Saia da minha cabeça!
Mas socar o espelho não adiantou nada, pois a voz continuou a murmurar na cabeça de Norman:
>>> Norman... Estou bem diante de você... Então por quê não levanta o rosto e me olha nos olhos?! <<<
Fazendo o que a voz dizia, Norman ergueu seu rosto novamente frente ao espelho trincado, e viu algo que o deixou completamente espantado. Norman viu no lugar do seu reflexo, o reflexo do Duende Verde. Aquela situação estava tão sinistra para Norman que ele nem parou para pensar e lembrar que aquilo era apenas uma alucinação da sua cabeça. E então, vendo aquele reflexo do Duende no lugar do seu, Norman começou a entrar em negação:
- Norman: Não... Isso não é possível. V-Você... Como que--
Interrompendo Norman, a alucinação do Duende no espelho respondeu:
- Alucinação do Duende: Não seja burro, Osborn. Esqueceu que nós estamos unidos? Somos como Ying e Yang. Somos Ordem e Caos em um mesmo corpo. Ou talvez, apenas caos...
- Norman: A sua voz... Era ela que estava me chamando o tempo todo? Aqui dentro da minha cabeça?! 'Perguntou, ainda perturbado com tudo aquilo'
Aquela alucinação no espelho então sorriu de forma sádica, respondendo a Norman logo em seguida:
- Alucinação do Duende: Sim, é claro que era eu. Eu precisava da sua atenção.
Querendo saber o por quê daquela alucinação o chamar tanto, Norman a questiona:
- Norman: Minha atenção? Do que está falando?
- Alucinação do Duende: Você é um cara esperto, Norman. Eu sei disso porque você chegou aonde poucos homens chegaram. Mas você esqueceu que temos assuntos inacabados com o "Fedelho - Aranha"...
Agora enfim entendendo aonde o Duende queria chegar, Norman disse para a sua alucinação:
- Norman: Sim... Agora eu compreendendo o que você quer me dizer. Temos que terminar o que começamos. Temos que matar o garoto. Mas como faremos isso? Ele não vai cair em outra armadilha com incêndio.
- Alucinação do Duende: Tem razão, Norman. Ele não vai. É por isso que vamos ir mais longe dessa vez. O garoto gosta de ajudar as pessoas, ele acha que é um herói. Então vamos ver se ele aguenta a pressão quando temos inocentes envolvidos em nossos assuntos. Vamos despedaçar a mente e o coração do Aranha!!!
Após essas palavras, a alucinação do Duende desapareceu do espelho, ficando apenas Norman naquele banheiro, que logo começou a rir sozinho, em uma macabra e perturbadora gargalhada:
- Norman: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAAAAAAAAA!!!!!
= Queens, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 11 de Setembro de 2012 =
Agora ás 7:10 da manhã, de volta ao Queens, mais especificamente no interior do apartamento onde Peter reside, nós o encontramos deitado na cama de seu quarto. Ele estava vestindo uma camisa toda branca; Um shorts esportivo preto e também meias pretas. Peter estava mudando de canal em canal em sua TV, procurando algo de seu agrado e tirando uma folga do seu trabalho de vigilante. Eis então que, no Canal 39, o canal do "Clarim Diário", Peter encontra algo que chamou sua atenção no mesmo instante. Um repórter e um Câmera do Clarim estavam cobrindo um acontecimento terrível naquela manhã, na Ponte do Brooklyn. A ponte estava interditada e cercada por Policiais, com todos eles mirando com suas armas para o alto. Por quê? Bem lá em cima na ponte, vemos ninguém menos que Norman Osborn como Duende Verde, com seu traje e planador. Norman estava segurando com ambas as mãos, um táxi com duas pessoas dentro, ameaçando jogá - lo no chão com toda a força, enquanto gritava bem alto a todos naquela ponte:
- Norman / Duende Verde: Povo de Nova York, nesses últimos dias vocês devem ter ouvido falar que pelos cantos da cidade, existe um alguém se balançando por aí e ajudando os necessitados. Eu sinceramente acho isso ridículo! Esse garoto que se auto - denomina "Homem - Aranha" pensa que é um herói. Eu vim aqui provar que ele está mentindo, não para mim, mas para si mesmo e também para vocês. Porém, eu sou alguém misericordioso, então vou dar a chance dele provar que realmente é um herói. A mídia está aqui e eu posso ver, por tanto, gravem essas palavras e as enviem por todas as TV's: Homem - Aranha, venha aqui e se entregue de joelhos para mim. Eu quero rasgar te rasgar e apreciar o seu corpo perecendo bem na minha frente! Se você não fizer isso, eu prometo que matarei o motorista e a garota que estão nesse táxi. Você tem exatamente 30 minutos para chegar aqui, Aranha. Caso se recuse, além de você ser culpado pela morte desse dois aqui, ficará claro para todos que você não passa de um amador covarde!
Após ver aquilo tudo na TV, Peter levantou - se da cama, não hesitando e decidido a se entregar ao Duende, para salvar a vida da garota e do motorista do táxi que foram pegos como reféns.
- Peter: Ok... Eu vou ter que fazer isso. Eu tenho que salvar aquelas pessoas! Eu queria escrever uma carta para a Tia May contando tudo, mas infelizmente eu não tenho tempo. Tenho que chegar até o Duende rápido. Não quero deixar mais mortes na minha conta...
Peter então agachou - se, retirando de debaixo da cama uma enorme maleta marrom com um grande cadeado com senha em números, tendo este quatro dígitos. Os números colocados por Peter seriam 1041, e ao abrir a mala, veríamos em seu interior o traje de Homem - Aranha de Peter. Olhando pro traje e se preparando para vesti - lo novamente, Peter falou para si mesmo:
- Peter: Lá vamos nós de novo...
= Ponte do Brooklyn, Brooklyn, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 11 de Setembro de 2012 =
Alguns minutos depois, já na Ponte do Brooklyn, onde o Duende estava com os reféns, Peter chega balançando em suas teias e pousando na estrada da ponte, ao lado dos Policiais que estavam cercando a área. O capitão da polícia de Nova York, um homem alto e loiro de olhos azuis que vestia um colete a prova de balas sobre uma camisa social branca; Uma calça social preta e também sapatos de couro preto, viu a chegada de Peter, e indo até ele, perguntou:
- Capitão da Polícia: Então você vai mesmo fazer isso, Garoto?!
- Peter / Homem - Aranha: Sim, eu vou. Eu tomei como minha responsabilidade proteger as pessoas dessa cidade. 'Respondeu, erguendo o rosto enquanto encarava o Duende Verde lá no topo da Ponte'
Conseguindo ver de lá de cima as cores do traje de Peter, o Duende rapidamente notou a presença de seu inimigo, dizendo em voz alta, enquanto ainda segurava o táxi em ambas as mãos:
- Norman / Duende Verde: Olha só, você apareceu. Isso é ótimo. Está pronto para se render?!
- Peter / Homem - Aranha: Vamos acabar logo com isso, Duende. Liberte logo os reféns. Seu assunto é comigo, e não com eles! 'Gritou'
De repente então, o vidro da porta do passageiro do táxi começou a abrir. Quem estava ali como passageiro e refém, junto do motorista do táxi, era ninguém menos que a melhor amiga de Peter: Gwen Stacy! Gwen havia ouvido a voz de Peter e então gritou daquele táxi:
- Gwen: Aranha, não se entregue pra esse babaca verde!!!
Ao ver que era Gwen a refém, Peter ficou paralisado, sem saber o que fazer. E o mesmo aconteceu com o Capitão da Polícia, pois ele era ninguém menos que George Stacy, o pai de Gwen! Desesperado ao ver a filha naquela situação, o Capitão Stacy, pediu a Peter:
- Capitão Stacy: G-Gwen!?! Garoto, por favor, eu te imploro... Aquela é a minha filha, salve - a!
Ouvindo as palavras do pai de Gwen, Peter respondeu, ainda paralisado:
- Peter / Homem - Aranha: Não se preocupe... Eu vou me entregar e salvar a sua filha.
Ainda gritando para Peter não se render, Gwen agora dizia:
- Gwen: Aranha, me escuta, não ouse se entregar para esse babaca verde! Você pode inspirar as pessoas e ajudá - las. Não precisa se apegar a nós. Somos pessoas comuns e até descartáveis. Você tem um dom que poucos tem, e é especial demais para se entregar em troca de nós. Além do mais... eu não tenho medo de morrer se for para alguém como você continuar vivendo!
Abrindo a janela no banco do motorista, veríamos agora um senhor idoso, apoiando Gwen:
- Motorista do Táxi: A garota está certa, rapaz. Em toda a minha vida eu conheci várias pessoas, algumas boas, outras nem tanto. Mas eu li no jornal uma reportagem dizendo que você salvou uma moça de ser estuprada.
Você possui dons incríveis e os usa para ajudar os outros, o que te torna especial, garoto! Você é alguém que pode fazer a diferença. Alguém que se destaca entre os outros. Você é mais importante do que muitas pessoas nessa cidade. Existem mortes que podemos evitar e outras que simplesmente devem acontecer. O mundo está cheio de pessoas comuns e também cheio de pessoas com maldade dentro do coração, por tanto, você deve continuar vivo para impedir esse tipo de pessoas! Eu já vivi o bastante, e assim como essa jovem, não tenho medo de morrer se for pela causa que você escolheu seguir!
- Gwen: É isso mesmo, Aranha. Algumas coisas estão fora do seu alcance e acho que é a hora perfeita para você aprender isso. 'Disse, colocando um sorriso em seu rosto e mostrando que estava se entregando para a morte, só para que Peter continuasse vivo e sendo o herói que estava se tornando'
Cansando - se daquela enrolação toda, o Duende perguntou, nervoso:
- Norman / Duende Verde: Então vocês não tem medo de morrer?!?
Gwen e o Taxista então responderam:
- Taxista: Não!
- Gwen: Não mesmo!
Agora com um sorriso sádico em seu rosto, o Duende então disse:
- Norman / Duende Verde: Como sabem disso se nunca tentaram?!?
Seguido de suas palavras, o Duende lançou aquele táxi para o alto, ainda com Gwen e o Motorista dentro. E enquanto o táxi ia caindo, Norman disparou de ambas as mãos uma enorme rajada de fogo, que explodiu o táxi no mesmo momento em que entrou em contato com ele, matando o motorista e Gwen no mesmo instante. Após isso, o táxi caiu em chamas na frente do Capitão Stacy e de Peter, enquanto o Duende ia embora dali em seu planador, dando várias gargalhadas sádicas, pois naquele momento ele já se sentia até um pouco satisfeito, pois havia causado grande sofrimento ao seu inimigo, matando pessoas inocentes bem na sua frente. E assim, o Duende decide deixar sua caça ao Aranha para outro momento, enquanto Peter ficou encarando os destroços do carro em chamas, aonde sua melhor amiga e um taxista inocente, estavam mortos.
Tendo testemunhado a morte de sua filha ali mesmo, o Capitão ajoelhou - se olhando para o táxi em chamas, e gritou tão alto quanto podia, enquanto chorava:
- Capitão Stacy: NÃOOOOO!!!!!!!!!!!!!!
Já Peter, continuou ali em pé, paralisado olhando os destroços do táxi em chamas, e também por dentro da sua máscara, ele estava chorando tanto quanto o Capitão Stacy, afinal, Gwen sempre foi uma ótima amiga, desde que eram crianças. Não aguentando ficar ali naquela cena, Peter apertou o gatilho de seus lançadores, e foi embora dali, balançando - se pela cidade, até seu apartamento no Queens, enquanto chorava continuamente, relembrando a cena do táxi em chamas em sua mente e o sacrifício de Gwen para Peter continuar vivendo. Enquanto isso, aparentemente culpando Peter pela morte de Gwen, o Capitão Stacy gritou, enquanto olhava Peter se balançando em suas teias:
- Capitão Stacy: Por quê não a salvou como disse que faria?! Me diz, Porquê?!?!
= Cemitério Woodlawn, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 12 de Setembro de 2012 =
No dia seguinte, voltamos mais uma vez para aquele cenário triste e monótono que Peter e as pessoas intimas na sua vida tiveram que estar: O Cemitério Woodlawn, onde o Tio Ben se encontra enterrado, e agora, onde os restos do corpo de Gwen também ficarão. O enterro de Gwen estava com bastante pessoas, sejam eles familiares ou amigos, e todos estavam vestindo roupas na cor preta. Peter estava lá com sua Tia May, ambos próximos de um caixão bem caro onde onde se encontravam os restos de Gwen, ao lado dos membros da família de Stacy. Na frente de todos ali, o Capitão da polícia de Nova York e pai de Gwen, George Stacy, chamou a atenção de todos, dizendo em voz alta:
- Capitão Stacy: Por favor, um minutinho da atenção de todos.
As pessoas então colocaram seus olhos no Sr. Stacy, e após isso, ele começou um discurso:
- Capitão Stacy: Hoje, é com um grande pesar que eu e minha esposa faremos o enterro da minha filha mais velha, Gwendolyn. Ela era uma menina doce, inteligente e tinha um enorme coração. Sabe, eu lembro de uma vez, quando ela tinha cinco anos, que ela me perguntou por quê eu escolhi ser policial. Eu respondi a ela que eu decidi ser policial para proteger as pessoas boas das pessoas más. Ela então me perguntou o por quê de eu proteger pessoas que, mesmo sendo boas, eu não conhecia. Então eu disse a ela que fazia isso para inspirar outras pessoas a fazer o bem. O mesmo bem que eu fazia a pessoas que eu nem se quer conhecia. Eu falava que era tudo por um mundo melhor. Recentemente, aqui em Nova York, tivemos a presença de um novo vigilante mascarado que se auto - denomina de "Homem - Aranha". Por culpa desse garoto, dessa aberração, outras criaturas surgiram. Uma delas foi a responsável pela morte da minha filha, e o herói que alegava ser nosso protetor, não fez nada! Por isso que eu declaro oficialmente em nome do Departamento de Polícia de Nova York que a partir de hoje, iremos caçar quaisquer vigilantes que apareçam nessa cidade! Os Vingadores surgiram como um farol que guiou ainda mais aberrações até nós. Mas dessa vez, nós daremos um BASTA!!!
De cabeça baixa, Peter também teve aquele discurso enquanto relembrava várias e várias vezes a cena do táxi sendo explodido pelo Duende Verde, e também a cena onde ele ficou paralisado, sem fazer nada, e em seguida saindo daquele local sem nem se justificar ao Capitão Stacy. Então de repente, chegando perto de Peter e o cutucando para chamar a sua atenção, vemos uma garotinha loira de olhos azuis, vestindo um vestidinho todo preto e uma sapatilha também preta. Essa garotinha seria a irmã caçula de Gwen, Melanie Stacy, de 06 anos de idade. Após ver que era a irmã de Gwen, pois já a conhecia, Peter se dirigiu a Melanie, a confortando:
- Peter: Oi, Melanie. Dia difícil, né...?
Sem responder a Peter, Melanie tirou do bolso de seu vestido, uma carta rosa, entregando - a para Peter, e dizendo:
- Melanie: Toma, Peter. Antes do papai do céu pedir para a Gwen ir ficar com ele, ela me disse que ia colocar essa carta no seu armário da escola.
Peter pegou a carta, agradecendo a Melanie em seguida:
- Peter: Ah, ok. Obrigado, Melanie.
Após o agradecimento de Peter, Melanie se retirou dali, voltando até onde sua mãe estava. Enquanto isso, Peter abriu a carta e começoua lê - la. Na carta estava escrito o seguinte:
["Caro, Peter. Nós somos amigos há muito, muito tempo. Até hoje eu me lembro da maneira ridícula que eu conheci você e Harry no jardim de infância, quando vocês dois vomitaram no meu caderno da My Little Pony, após terem comido demais na hora do intervalo. Nós três nos tornamos inseparáveis. E aos poucos... Eu meio que acabei desenvolvendo outros sentimentos por você. Desde que eu tinha 08 anos eu olhava para você de uma maneira diferente, e depois que descobri que você estava ajudando as pessoas como um vigilante, você virou mais que um ícone para mim. Eu nem acredito que finalmente estou assumindo isso, principalmente numa carta, o que é tão cafona... Mas não posso mais esconder isso de você. Peter Parker, eu te amo e me perdoe por te contar isso dessa maneira tão covarde e clichê. Aquela chantagem que eu fiz com você, dizendo que se não deixasse eu te ajudar eu contaria seu segredo, eu fiz aquilo apenas para poder passar ainda mais tempo ao seu lado, Peter. Eu espero que depois de ler essa carta, não fique nenhum clima estranho entre nós. E também, eu não ligo se você não sentir o mesmo por mim, pois para mim, nada irá mudar. Eu sei que eu ainda vou amar você, Peter Parker. Porque você, com poderes ou não, sempre será o meu herói!"]
Depois de ler essa carta, Peter começaria a derramar inúmeras lágrimas, agora se sentindo ainda mais culpado pela morte de Gwen. Logo após ter lido essa carta, Peter se afastou de todas pessoas, enquanto guardava a carta no bolso de sua calça social preta, e dizia a si mesmo, em um tom bem baixo:
- Peter: A partir de hoje, Gwen, eu te prometo: Não irei descansar até vingar a sua morte. Enquanto eu estiver vivo, eu caçarei o Duende até os confins do mundo. Enquanto eu estiver vivo, eu continuarei protegendo os inocentes e sendo o seu herói. Enquanto eu estiver vivo eu continuarei cumprindo com minhas as grandes responsabilidades... Eu continuarei sendo o Homem - Aranha!!!
• CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
Aos poucos do nascer do Sol, ás 5:30 da manhã no banheiro da Mansão Osborn, vemos Norman Osborn procurando por remédios para dor de cabeça, em armários debaixo da pia de um de seus banheiros. Norman estava sem camisa, descalço e só com uma bermuda preta. Ele havia começado a sentir essas dores de cabeça desde a sua primeira transformação em Duende Verde, e isso seria um efeito colateral da recente mudança genética no corpo dele. Mas Norman irá descobrir agora mesmo que existem outros danos colaterais além dessas dores de cabeças. Não encontrando nenhum remédio para aliviar as constantes agulhadas em sua cabeça, Norman fechou os armários abaixo da pia e ergueu seu rosto, olhando - se no espelho á sua frente. Ele estava suando muito e tremendo bastante, e aparentemente, estava paranoico também, olhando para os lados como se fugisse de algo. Norman estava ouvindo na sua cabeça uma voz, um pequeno sussurro que lhe dizia:
>>> Norman... Norman... Norman... <<<
Ele procurava desesperadamente aquela voz, mas não via ninguém ali. Mas mesmo assim, a voz continuou:
>>> Norman... Norman... Norman... <<<
E então, o desespero de Norman tornou - se um medo inexplicável do desconhecido, aumentando ainda mais sua dor de cabeça e o deixando perturbado. Assim, de forma impulsiva, Norman gritou em voz alta enquanto socava o espelho á sua frente, com seu punho direito:
- Norman: Cala a boca... Cala a boca! Me deixe em paz!!!
Após o soco de Norman, obviamente o espelho havia sido danificando, ficando cheio de rachaduras. Enquanto Norman, de cabeça baixa e com a mão sangrando, dizia a si mesmo:
- Norman: Por favor, seja lá quem você for... Saia da minha cabeça!
Mas socar o espelho não adiantou nada, pois a voz continuou a murmurar na cabeça de Norman:
>>> Norman... Estou bem diante de você... Então por quê não levanta o rosto e me olha nos olhos?! <<<
Fazendo o que a voz dizia, Norman ergueu seu rosto novamente frente ao espelho trincado, e viu algo que o deixou completamente espantado. Norman viu no lugar do seu reflexo, o reflexo do Duende Verde. Aquela situação estava tão sinistra para Norman que ele nem parou para pensar e lembrar que aquilo era apenas uma alucinação da sua cabeça. E então, vendo aquele reflexo do Duende no lugar do seu, Norman começou a entrar em negação:
- Norman: Não... Isso não é possível. V-Você... Como que--
Interrompendo Norman, a alucinação do Duende no espelho respondeu:
- Alucinação do Duende: Não seja burro, Osborn. Esqueceu que nós estamos unidos? Somos como Ying e Yang. Somos Ordem e Caos em um mesmo corpo. Ou talvez, apenas caos...
- Norman: A sua voz... Era ela que estava me chamando o tempo todo? Aqui dentro da minha cabeça?! 'Perguntou, ainda perturbado com tudo aquilo'
Aquela alucinação no espelho então sorriu de forma sádica, respondendo a Norman logo em seguida:
- Alucinação do Duende: Sim, é claro que era eu. Eu precisava da sua atenção.
Querendo saber o por quê daquela alucinação o chamar tanto, Norman a questiona:
- Norman: Minha atenção? Do que está falando?
- Alucinação do Duende: Você é um cara esperto, Norman. Eu sei disso porque você chegou aonde poucos homens chegaram. Mas você esqueceu que temos assuntos inacabados com o "Fedelho - Aranha"...
Agora enfim entendendo aonde o Duende queria chegar, Norman disse para a sua alucinação:
- Norman: Sim... Agora eu compreendendo o que você quer me dizer. Temos que terminar o que começamos. Temos que matar o garoto. Mas como faremos isso? Ele não vai cair em outra armadilha com incêndio.
- Alucinação do Duende: Tem razão, Norman. Ele não vai. É por isso que vamos ir mais longe dessa vez. O garoto gosta de ajudar as pessoas, ele acha que é um herói. Então vamos ver se ele aguenta a pressão quando temos inocentes envolvidos em nossos assuntos. Vamos despedaçar a mente e o coração do Aranha!!!
Após essas palavras, a alucinação do Duende desapareceu do espelho, ficando apenas Norman naquele banheiro, que logo começou a rir sozinho, em uma macabra e perturbadora gargalhada:
- Norman: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAAAAAAAAA!!!!!
= Queens, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 11 de Setembro de 2012 =
Agora ás 7:10 da manhã, de volta ao Queens, mais especificamente no interior do apartamento onde Peter reside, nós o encontramos deitado na cama de seu quarto. Ele estava vestindo uma camisa toda branca; Um shorts esportivo preto e também meias pretas. Peter estava mudando de canal em canal em sua TV, procurando algo de seu agrado e tirando uma folga do seu trabalho de vigilante. Eis então que, no Canal 39, o canal do "Clarim Diário", Peter encontra algo que chamou sua atenção no mesmo instante. Um repórter e um Câmera do Clarim estavam cobrindo um acontecimento terrível naquela manhã, na Ponte do Brooklyn. A ponte estava interditada e cercada por Policiais, com todos eles mirando com suas armas para o alto. Por quê? Bem lá em cima na ponte, vemos ninguém menos que Norman Osborn como Duende Verde, com seu traje e planador. Norman estava segurando com ambas as mãos, um táxi com duas pessoas dentro, ameaçando jogá - lo no chão com toda a força, enquanto gritava bem alto a todos naquela ponte:
- Norman / Duende Verde: Povo de Nova York, nesses últimos dias vocês devem ter ouvido falar que pelos cantos da cidade, existe um alguém se balançando por aí e ajudando os necessitados. Eu sinceramente acho isso ridículo! Esse garoto que se auto - denomina "Homem - Aranha" pensa que é um herói. Eu vim aqui provar que ele está mentindo, não para mim, mas para si mesmo e também para vocês. Porém, eu sou alguém misericordioso, então vou dar a chance dele provar que realmente é um herói. A mídia está aqui e eu posso ver, por tanto, gravem essas palavras e as enviem por todas as TV's: Homem - Aranha, venha aqui e se entregue de joelhos para mim. Eu quero rasgar te rasgar e apreciar o seu corpo perecendo bem na minha frente! Se você não fizer isso, eu prometo que matarei o motorista e a garota que estão nesse táxi. Você tem exatamente 30 minutos para chegar aqui, Aranha. Caso se recuse, além de você ser culpado pela morte desse dois aqui, ficará claro para todos que você não passa de um amador covarde!
Após ver aquilo tudo na TV, Peter levantou - se da cama, não hesitando e decidido a se entregar ao Duende, para salvar a vida da garota e do motorista do táxi que foram pegos como reféns.
- Peter: Ok... Eu vou ter que fazer isso. Eu tenho que salvar aquelas pessoas! Eu queria escrever uma carta para a Tia May contando tudo, mas infelizmente eu não tenho tempo. Tenho que chegar até o Duende rápido. Não quero deixar mais mortes na minha conta...
Peter então agachou - se, retirando de debaixo da cama uma enorme maleta marrom com um grande cadeado com senha em números, tendo este quatro dígitos. Os números colocados por Peter seriam 1041, e ao abrir a mala, veríamos em seu interior o traje de Homem - Aranha de Peter. Olhando pro traje e se preparando para vesti - lo novamente, Peter falou para si mesmo:
- Peter: Lá vamos nós de novo...
= Ponte do Brooklyn, Brooklyn, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 11 de Setembro de 2012 =
Alguns minutos depois, já na Ponte do Brooklyn, onde o Duende estava com os reféns, Peter chega balançando em suas teias e pousando na estrada da ponte, ao lado dos Policiais que estavam cercando a área. O capitão da polícia de Nova York, um homem alto e loiro de olhos azuis que vestia um colete a prova de balas sobre uma camisa social branca; Uma calça social preta e também sapatos de couro preto, viu a chegada de Peter, e indo até ele, perguntou:
- Capitão da Polícia: Então você vai mesmo fazer isso, Garoto?!
- Peter / Homem - Aranha: Sim, eu vou. Eu tomei como minha responsabilidade proteger as pessoas dessa cidade. 'Respondeu, erguendo o rosto enquanto encarava o Duende Verde lá no topo da Ponte'
Conseguindo ver de lá de cima as cores do traje de Peter, o Duende rapidamente notou a presença de seu inimigo, dizendo em voz alta, enquanto ainda segurava o táxi em ambas as mãos:
- Norman / Duende Verde: Olha só, você apareceu. Isso é ótimo. Está pronto para se render?!
- Peter / Homem - Aranha: Vamos acabar logo com isso, Duende. Liberte logo os reféns. Seu assunto é comigo, e não com eles! 'Gritou'
De repente então, o vidro da porta do passageiro do táxi começou a abrir. Quem estava ali como passageiro e refém, junto do motorista do táxi, era ninguém menos que a melhor amiga de Peter: Gwen Stacy! Gwen havia ouvido a voz de Peter e então gritou daquele táxi:
- Gwen: Aranha, não se entregue pra esse babaca verde!!!
Ao ver que era Gwen a refém, Peter ficou paralisado, sem saber o que fazer. E o mesmo aconteceu com o Capitão da Polícia, pois ele era ninguém menos que George Stacy, o pai de Gwen! Desesperado ao ver a filha naquela situação, o Capitão Stacy, pediu a Peter:
- Capitão Stacy: G-Gwen!?! Garoto, por favor, eu te imploro... Aquela é a minha filha, salve - a!
Ouvindo as palavras do pai de Gwen, Peter respondeu, ainda paralisado:
- Peter / Homem - Aranha: Não se preocupe... Eu vou me entregar e salvar a sua filha.
Ainda gritando para Peter não se render, Gwen agora dizia:
- Gwen: Aranha, me escuta, não ouse se entregar para esse babaca verde! Você pode inspirar as pessoas e ajudá - las. Não precisa se apegar a nós. Somos pessoas comuns e até descartáveis. Você tem um dom que poucos tem, e é especial demais para se entregar em troca de nós. Além do mais... eu não tenho medo de morrer se for para alguém como você continuar vivendo!
Abrindo a janela no banco do motorista, veríamos agora um senhor idoso, apoiando Gwen:
- Motorista do Táxi: A garota está certa, rapaz. Em toda a minha vida eu conheci várias pessoas, algumas boas, outras nem tanto. Mas eu li no jornal uma reportagem dizendo que você salvou uma moça de ser estuprada.
Você possui dons incríveis e os usa para ajudar os outros, o que te torna especial, garoto! Você é alguém que pode fazer a diferença. Alguém que se destaca entre os outros. Você é mais importante do que muitas pessoas nessa cidade. Existem mortes que podemos evitar e outras que simplesmente devem acontecer. O mundo está cheio de pessoas comuns e também cheio de pessoas com maldade dentro do coração, por tanto, você deve continuar vivo para impedir esse tipo de pessoas! Eu já vivi o bastante, e assim como essa jovem, não tenho medo de morrer se for pela causa que você escolheu seguir!
- Gwen: É isso mesmo, Aranha. Algumas coisas estão fora do seu alcance e acho que é a hora perfeita para você aprender isso. 'Disse, colocando um sorriso em seu rosto e mostrando que estava se entregando para a morte, só para que Peter continuasse vivo e sendo o herói que estava se tornando'
Cansando - se daquela enrolação toda, o Duende perguntou, nervoso:
- Norman / Duende Verde: Então vocês não tem medo de morrer?!?
Gwen e o Taxista então responderam:
- Taxista: Não!
- Gwen: Não mesmo!
Agora com um sorriso sádico em seu rosto, o Duende então disse:
- Norman / Duende Verde: Como sabem disso se nunca tentaram?!?
Seguido de suas palavras, o Duende lançou aquele táxi para o alto, ainda com Gwen e o Motorista dentro. E enquanto o táxi ia caindo, Norman disparou de ambas as mãos uma enorme rajada de fogo, que explodiu o táxi no mesmo momento em que entrou em contato com ele, matando o motorista e Gwen no mesmo instante. Após isso, o táxi caiu em chamas na frente do Capitão Stacy e de Peter, enquanto o Duende ia embora dali em seu planador, dando várias gargalhadas sádicas, pois naquele momento ele já se sentia até um pouco satisfeito, pois havia causado grande sofrimento ao seu inimigo, matando pessoas inocentes bem na sua frente. E assim, o Duende decide deixar sua caça ao Aranha para outro momento, enquanto Peter ficou encarando os destroços do carro em chamas, aonde sua melhor amiga e um taxista inocente, estavam mortos.
Tendo testemunhado a morte de sua filha ali mesmo, o Capitão ajoelhou - se olhando para o táxi em chamas, e gritou tão alto quanto podia, enquanto chorava:
- Capitão Stacy: NÃOOOOO!!!!!!!!!!!!!!
Já Peter, continuou ali em pé, paralisado olhando os destroços do táxi em chamas, e também por dentro da sua máscara, ele estava chorando tanto quanto o Capitão Stacy, afinal, Gwen sempre foi uma ótima amiga, desde que eram crianças. Não aguentando ficar ali naquela cena, Peter apertou o gatilho de seus lançadores, e foi embora dali, balançando - se pela cidade, até seu apartamento no Queens, enquanto chorava continuamente, relembrando a cena do táxi em chamas em sua mente e o sacrifício de Gwen para Peter continuar vivendo. Enquanto isso, aparentemente culpando Peter pela morte de Gwen, o Capitão Stacy gritou, enquanto olhava Peter se balançando em suas teias:
- Capitão Stacy: Por quê não a salvou como disse que faria?! Me diz, Porquê?!?!
= Cemitério Woodlawn, Long Island, Nova York, Estados Unidos. 12 de Setembro de 2012 =
No dia seguinte, voltamos mais uma vez para aquele cenário triste e monótono que Peter e as pessoas intimas na sua vida tiveram que estar: O Cemitério Woodlawn, onde o Tio Ben se encontra enterrado, e agora, onde os restos do corpo de Gwen também ficarão. O enterro de Gwen estava com bastante pessoas, sejam eles familiares ou amigos, e todos estavam vestindo roupas na cor preta. Peter estava lá com sua Tia May, ambos próximos de um caixão bem caro onde onde se encontravam os restos de Gwen, ao lado dos membros da família de Stacy. Na frente de todos ali, o Capitão da polícia de Nova York e pai de Gwen, George Stacy, chamou a atenção de todos, dizendo em voz alta:
- Capitão Stacy: Por favor, um minutinho da atenção de todos.
As pessoas então colocaram seus olhos no Sr. Stacy, e após isso, ele começou um discurso:
- Capitão Stacy: Hoje, é com um grande pesar que eu e minha esposa faremos o enterro da minha filha mais velha, Gwendolyn. Ela era uma menina doce, inteligente e tinha um enorme coração. Sabe, eu lembro de uma vez, quando ela tinha cinco anos, que ela me perguntou por quê eu escolhi ser policial. Eu respondi a ela que eu decidi ser policial para proteger as pessoas boas das pessoas más. Ela então me perguntou o por quê de eu proteger pessoas que, mesmo sendo boas, eu não conhecia. Então eu disse a ela que fazia isso para inspirar outras pessoas a fazer o bem. O mesmo bem que eu fazia a pessoas que eu nem se quer conhecia. Eu falava que era tudo por um mundo melhor. Recentemente, aqui em Nova York, tivemos a presença de um novo vigilante mascarado que se auto - denomina de "Homem - Aranha". Por culpa desse garoto, dessa aberração, outras criaturas surgiram. Uma delas foi a responsável pela morte da minha filha, e o herói que alegava ser nosso protetor, não fez nada! Por isso que eu declaro oficialmente em nome do Departamento de Polícia de Nova York que a partir de hoje, iremos caçar quaisquer vigilantes que apareçam nessa cidade! Os Vingadores surgiram como um farol que guiou ainda mais aberrações até nós. Mas dessa vez, nós daremos um BASTA!!!
De cabeça baixa, Peter também teve aquele discurso enquanto relembrava várias e várias vezes a cena do táxi sendo explodido pelo Duende Verde, e também a cena onde ele ficou paralisado, sem fazer nada, e em seguida saindo daquele local sem nem se justificar ao Capitão Stacy. Então de repente, chegando perto de Peter e o cutucando para chamar a sua atenção, vemos uma garotinha loira de olhos azuis, vestindo um vestidinho todo preto e uma sapatilha também preta. Essa garotinha seria a irmã caçula de Gwen, Melanie Stacy, de 06 anos de idade. Após ver que era a irmã de Gwen, pois já a conhecia, Peter se dirigiu a Melanie, a confortando:
- Peter: Oi, Melanie. Dia difícil, né...?
Sem responder a Peter, Melanie tirou do bolso de seu vestido, uma carta rosa, entregando - a para Peter, e dizendo:
- Melanie: Toma, Peter. Antes do papai do céu pedir para a Gwen ir ficar com ele, ela me disse que ia colocar essa carta no seu armário da escola.
Peter pegou a carta, agradecendo a Melanie em seguida:
- Peter: Ah, ok. Obrigado, Melanie.
Após o agradecimento de Peter, Melanie se retirou dali, voltando até onde sua mãe estava. Enquanto isso, Peter abriu a carta e começoua lê - la. Na carta estava escrito o seguinte:
["Caro, Peter. Nós somos amigos há muito, muito tempo. Até hoje eu me lembro da maneira ridícula que eu conheci você e Harry no jardim de infância, quando vocês dois vomitaram no meu caderno da My Little Pony, após terem comido demais na hora do intervalo. Nós três nos tornamos inseparáveis. E aos poucos... Eu meio que acabei desenvolvendo outros sentimentos por você. Desde que eu tinha 08 anos eu olhava para você de uma maneira diferente, e depois que descobri que você estava ajudando as pessoas como um vigilante, você virou mais que um ícone para mim. Eu nem acredito que finalmente estou assumindo isso, principalmente numa carta, o que é tão cafona... Mas não posso mais esconder isso de você. Peter Parker, eu te amo e me perdoe por te contar isso dessa maneira tão covarde e clichê. Aquela chantagem que eu fiz com você, dizendo que se não deixasse eu te ajudar eu contaria seu segredo, eu fiz aquilo apenas para poder passar ainda mais tempo ao seu lado, Peter. Eu espero que depois de ler essa carta, não fique nenhum clima estranho entre nós. E também, eu não ligo se você não sentir o mesmo por mim, pois para mim, nada irá mudar. Eu sei que eu ainda vou amar você, Peter Parker. Porque você, com poderes ou não, sempre será o meu herói!"]
Depois de ler essa carta, Peter começaria a derramar inúmeras lágrimas, agora se sentindo ainda mais culpado pela morte de Gwen. Logo após ter lido essa carta, Peter se afastou de todas pessoas, enquanto guardava a carta no bolso de sua calça social preta, e dizia a si mesmo, em um tom bem baixo:
- Peter: A partir de hoje, Gwen, eu te prometo: Não irei descansar até vingar a sua morte. Enquanto eu estiver vivo, eu caçarei o Duende até os confins do mundo. Enquanto eu estiver vivo, eu continuarei protegendo os inocentes e sendo o seu herói. Enquanto eu estiver vivo eu continuarei cumprindo com minhas as grandes responsabilidades... Eu continuarei sendo o Homem - Aranha!!!
• CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
• Música Tema do Capítulo (A Morte de Gwen Stacy): "If I Die Young" - Naya Rivera
• TRADUÇÃO:
"Se eu morrer jovem, me cubra com cetim.
Me deite em uma cama de rosas.
Coloque - me em um rio, de madrugada,
E me mande embora com uma canção de amor.
Oh... oh...
Oh... oh...
Senhor, faça de mim um arco - íris que brilhe sobre a minha mãe.
Ela saberá que estou segura contigo, enquanto estiver sob mim.
Oh, a vida nem sempre é como deveria ser.
Ela não é velha, mas enterra o seu bebê.
Dói saber que alguém morreu cedo.
Bem, eu tive tempo o bastante.
Se eu morrer jovem, me cubra com cetim.
Me deite em uma cama de rosas.
Coloque - me em um rio, de madrugada,
E me mande embora com uma canção de amor.
Dói saber que alguém morreu cedo.
Bem, eu tive tempo o bastante.
Eu estarei vestida de branco quando entrar em seu reino
E estarei tão pura quanto o anel em meu dedo.
Eu nunca conheci o amor de um homem,
Mas me senti bem ao segurar a mão de um.
Um rapaz da minha cidade disse que me amaria pra sempre.
Mas quem diria que o seu pra sempre seria apenas a dor
De querer alguém que perdeu a vida tão cedo?
Bem, eu tive tempo o bastante...
Então vistam - se, rapazes,
Pois eu estarei usando minhas pérolas.
Algo que nunca se quer fiz.
Um centavo pelos meus pensamentos--
Oh não, eu vou vendê - los por um dólar.
Eles irão valer muito mais quando eu me for,
E aí talvez, você ouvirá as palavras que tanto cantei.
É engraçado como as pessoas
Começam a te ouvir depois que você morre...
Se eu morrer jovem, me cubra com cetim.
Me deite em uma cama de rosas.
Coloque - me em um rio, de madrugada,
E me mande embora com uma canção de amor.
Oh... Oh...
Oh... Oh...
Triunfarei após a morte,
Com a paz e o amor.
Segure suas lágrimas,
Guarde - as com você
Para quando você realmente precisar delas.
Oh...
Dói saber que alguém morreu cedo,
Mas eu tive tempo o bastante.
Então vistam - se, rapazes,
Pois eu estarei usando minhas pérolas."
"Se eu morrer jovem, me cubra com cetim.
Me deite em uma cama de rosas.
Coloque - me em um rio, de madrugada,
E me mande embora com uma canção de amor.
Oh... oh...
Oh... oh...
Senhor, faça de mim um arco - íris que brilhe sobre a minha mãe.
Ela saberá que estou segura contigo, enquanto estiver sob mim.
Oh, a vida nem sempre é como deveria ser.
Ela não é velha, mas enterra o seu bebê.
Dói saber que alguém morreu cedo.
Bem, eu tive tempo o bastante.
Se eu morrer jovem, me cubra com cetim.
Me deite em uma cama de rosas.
Coloque - me em um rio, de madrugada,
E me mande embora com uma canção de amor.
Dói saber que alguém morreu cedo.
Bem, eu tive tempo o bastante.
Eu estarei vestida de branco quando entrar em seu reino
E estarei tão pura quanto o anel em meu dedo.
Eu nunca conheci o amor de um homem,
Mas me senti bem ao segurar a mão de um.
Um rapaz da minha cidade disse que me amaria pra sempre.
Mas quem diria que o seu pra sempre seria apenas a dor
De querer alguém que perdeu a vida tão cedo?
Bem, eu tive tempo o bastante...
Então vistam - se, rapazes,
Pois eu estarei usando minhas pérolas.
Algo que nunca se quer fiz.
Um centavo pelos meus pensamentos--
Oh não, eu vou vendê - los por um dólar.
Eles irão valer muito mais quando eu me for,
E aí talvez, você ouvirá as palavras que tanto cantei.
É engraçado como as pessoas
Começam a te ouvir depois que você morre...
Se eu morrer jovem, me cubra com cetim.
Me deite em uma cama de rosas.
Coloque - me em um rio, de madrugada,
E me mande embora com uma canção de amor.
Oh... Oh...
Oh... Oh...
Triunfarei após a morte,
Com a paz e o amor.
Segure suas lágrimas,
Guarde - as com você
Para quando você realmente precisar delas.
Oh...
Dói saber que alguém morreu cedo,
Mas eu tive tempo o bastante.
Então vistam - se, rapazes,
Pois eu estarei usando minhas pérolas."